Há grande potencial de recursos não madeireiros na região de Alto Solimões, porém o aproveitamento destes, atualmente, tem pouco significado dentro da economia formal. Caso não haja alguma interferência de apoio e incentivo governamental e/ou não governamental, apresenta um baixo grau e pouca tendência de viabilizar economicamente estes produtos.
Algumas espécies frutíferas regionais como buriti, açaí, bacaba, patauá, tucumã, pupunha, mapati, sapota, camu-camu apresentam grande ocorrência. Porém, não existe nenhum tipo de investimento para colheita e comercialização destes recursos.
Uma das espécies que se pode destacar é o camu-camu (Myrciaria dúbia), há ocorrência considerável ao longo dos rios Içá e Tonantins. É um arbusto nativo das várzeas da Amazônia, encontrado no estado silvestre nas margens dos rios e lagos, geralmente de água preta. Atualmente, o fruto na região é consumido em pequena escala pelos nativos e, às vezes, usado como isca para peixes (tambaqui). Segundo as informações Net Estado (1998), o Peru é um dos poucos países do mundo com produção comercial de camu-camu, e tem obtido bons lucros na exportação da polpa congelada para o Japão.
Diversas espécies florestais oferecem múltiplos potenciais econômicos além da madeira e o fruto, o óleo, a resina e o látex. Dentre estas espécies destacam-se, a seringa, a andiroba, a castanha do Brasil, a copaíba, a sorva, o amapá, o jatobá, todas com ocorrência no Alto Solimões.
O artesanato é única atividade bastante difundida aproveitando-se produtos florestais não madeireiros na região de Alto Solimões, sendo praticada principalmente pela população indígena. É uma atividade bastante atraente por aproveitar pedaços de madeira, sementes (tento, seringa, tucumã), cipós (titica, timbó, jacitara, tururi, arumã) e tinturas (tariri preto, tariri marrom, olho do açaí, açafroa, cumatê) para geração de renda e trabalho. É uma atividade que mostra uma leve tendência de aumentar, porém não há plano de manejo de uso múltiplo para conservação das espécies utilizadas.
Exploração Mineral
Algumas espécies frutíferas regionais como buriti, açaí, bacaba, patauá, tucumã, pupunha, mapati, sapota, camu-camu apresentam grande ocorrência. Porém, não existe nenhum tipo de investimento para colheita e comercialização destes recursos.
Uma das espécies que se pode destacar é o camu-camu (Myrciaria dúbia), há ocorrência considerável ao longo dos rios Içá e Tonantins. É um arbusto nativo das várzeas da Amazônia, encontrado no estado silvestre nas margens dos rios e lagos, geralmente de água preta. Atualmente, o fruto na região é consumido em pequena escala pelos nativos e, às vezes, usado como isca para peixes (tambaqui). Segundo as informações Net Estado (1998), o Peru é um dos poucos países do mundo com produção comercial de camu-camu, e tem obtido bons lucros na exportação da polpa congelada para o Japão.
Diversas espécies florestais oferecem múltiplos potenciais econômicos além da madeira e o fruto, o óleo, a resina e o látex. Dentre estas espécies destacam-se, a seringa, a andiroba, a castanha do Brasil, a copaíba, a sorva, o amapá, o jatobá, todas com ocorrência no Alto Solimões.
O artesanato é única atividade bastante difundida aproveitando-se produtos florestais não madeireiros na região de Alto Solimões, sendo praticada principalmente pela população indígena. É uma atividade bastante atraente por aproveitar pedaços de madeira, sementes (tento, seringa, tucumã), cipós (titica, timbó, jacitara, tururi, arumã) e tinturas (tariri preto, tariri marrom, olho do açaí, açafroa, cumatê) para geração de renda e trabalho. É uma atividade que mostra uma leve tendência de aumentar, porém não há plano de manejo de uso múltiplo para conservação das espécies utilizadas.
Exploração Mineral
Na região do Alto Solimões as atividades relacionadas ao setor mineral restringem-se à exploração de argila, areia e seixo para uso direto na construção civil. A exploração de argila vermelha para fabricação de tijolos é comum em todos os entornos urbanos, porém não existem trabalhos específicos para sua quantificação e qualificação. Em relação a extração de areia ela ocorre preferencialmente ao longo das praias do rio Javari, por sistema de dragagem e por desmonte direto nas margens do rio Tonantins. Quanto ao seixo, a ocorrência e exploração é pequena para atender a demanda local. A maior oferta provém do município de Jutaí. Os processos de licenciamento e fiscalização acompanhados pelo IPAAM, destas atividades com risco ambiental, mostram que houve extração ilegal de seixo e areia, nos últimos dois anos, em áreas com restrição de uso, como em terras indígenas.
Devido a sua importância como matriz básica para o desenvolvimento do Amazonas, o potencial regional de óleo e gás são tratados como os recursos mais relevantes. Dados da PETROBRÁS na região indicam estruturas potencialmente favoráveis á acumulação de gás e óleo. Algumas já foram testadas, porém revelaram teores não comerciais de gás e ausência de óleo.
Existe ainda ocorrência de linhito ao sul de Benjamim Constant, mas este não oferece condições de aproveitamento econômico, em virtude da pequena espessura de suas camadas (sempre inferior a um metro), pouca continuidade lateral e baixo poder calorífico.
Ocorrências pontuais de ouro aluvionar também são comuns em quase toda a região. A atividade garimpeira intermitente, mais significativa, ocorre nos rios Puruê, Jandiatuba e Içá, através de dragagem do leito ativo dos rios e suas margens. O perigo da atividade está relacionado ao assoreamento dos cursos de água, erosão dos solos, poluição das águas por mercúrio, que comprometeriam o setor pesqueiro e outros recursos aquáticos. Paralelamente nas áreas de garimpo intenso cresceriam problemas sociais e de saúde.
O potencial hidrogeológico da região é pequeno a médio, uma vez que as unidades geológicas apresentam ocorrência de lentes arenosas (reservatórios) de pequena expressão em relação ao material argiloso dominante.