Indicadores Sociais
Segundo dados do Ministério da Integração (MI) e da Organização das Nações Unidas – ONU, a região do Alto Solimões apresenta baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – médio de 0,480. A região está entre as áreas de menor IDH e infra-estrutura do país. Este indicador é reflexo da existência de poucos empregos formais, do elevado índice de analfabetismo e da precária disponibilidade de serviços públicos. Na tentativa de modificar este quadro o MI tem incentivado, através do PROMESO, a formação de consórcio intermunicipal para buscar ações conjuntas objetivando o desenvolvimento socioeconômico da região. Vale lembrar que o Alto Solimões, incluindo aí, os municípios de Jutaí e Fonte Boa, contribuem com apenas 1,7% do PIB do Estado do Amazonas, percentual que o consórcio pretende dobrar em dois ou três anos. Este objetivo seria alcançado através do planejamento e execução de atividades desenvolvimentistas na área, seja pelo incremento de serviços públicos como a educação, saúde e transporte, ou, ainda, pelo estímulo a iniciativa privada
Atualmente, as iniciativas de interesse pelo progresso socioeconômico da região são desenvolvidas através de programas e projetos sociais em nível federal, estadual e municipal. No entanto, estas ações não estão sendo suficientemente articuladas para gerar mudanças positivas que possam contribuir para a construção de uma nova realidade para a população local.
Dentre os principais problemas sociais detectados na região do Alto Solimões, observou-se a ausência de mão-de-obra qualificada para atender possíveis demandas locais. Nas zonas urbanas, o maior empregador é o setor público, enquanto que nas zonas rurais, as ações voltadas para a geração de renda são basicamente desenvolvidas através de pequenos projetos comunitários.
Dentre outros problemas mais comuns que afligem a população está a ineficiência da assistência médico-hospitalar, oferecida nas sedes municipais. Apesar, da presença de médicos qualificados, inclusive de países vizinhos, o atendimento não é satisfatório devido a falta de equipamentos e recursos necessários para os casos de urgência, obrigando a população a recorrer a Tabatinga ou a capital do Estado do Amazonas.