Regionalmente não existem grandes conflitos étnicos. De um modo geral as populações coexistem de forma pacífica. Apesar disso conflitos pontuais entre índios, madeireiros, ribeirinhos, pescadores e seringueiros são reportados, em função de interesses específicos.
As organizações sociais e populares da Amazônia Colombiana e Brasileira, reunidas em maio de 2002 elaboraram e aprovaram a “Declaração de Benjamin Constant” na qual manifestam que para conseguir a paz e justiça nesta área de confluência das fronteiras de Brasil, Peru e Colômbia, seria necessário o respeito a diversidade biótica e cultural, fazer da educação uma estratégia de construção da paz, que fortaleça a identidade cultural, fomente o sentimento de propriedade, a liberdade dos indivíduos e dê poder às populações Amazônicas para que elas sejam gestoras de seu próprio desenvolvimento. Adicionalmente, deveriam ser estabelecidos canais de diálogo entre as nações para construir coletivamente soluções para problemas comuns.
O reconhecimento da Terra Indígena Vale do Javari, resultado de um processo muito lento, é, sem dúvida, uma enorme conquista para as populações indígenas que lá habitam. O deslocamento de populações ribeirinhas no âmbito desta demarcação, porém, criou tensões e desconfianças entre índios e não-índios que nem sempre se amenizam, apesar das tentativas de diálogo. A fragmentação de competências institucionais, muitas vezes, dificulta um planejamento integrado de iniciativas comuns voltadas para indígenas e não-indígenas.
As organizações sociais e populares da Amazônia Colombiana e Brasileira, reunidas em maio de 2002 elaboraram e aprovaram a “Declaração de Benjamin Constant” na qual manifestam que para conseguir a paz e justiça nesta área de confluência das fronteiras de Brasil, Peru e Colômbia, seria necessário o respeito a diversidade biótica e cultural, fazer da educação uma estratégia de construção da paz, que fortaleça a identidade cultural, fomente o sentimento de propriedade, a liberdade dos indivíduos e dê poder às populações Amazônicas para que elas sejam gestoras de seu próprio desenvolvimento. Adicionalmente, deveriam ser estabelecidos canais de diálogo entre as nações para construir coletivamente soluções para problemas comuns.
O reconhecimento da Terra Indígena Vale do Javari, resultado de um processo muito lento, é, sem dúvida, uma enorme conquista para as populações indígenas que lá habitam. O deslocamento de populações ribeirinhas no âmbito desta demarcação, porém, criou tensões e desconfianças entre índios e não-índios que nem sempre se amenizam, apesar das tentativas de diálogo. A fragmentação de competências institucionais, muitas vezes, dificulta um planejamento integrado de iniciativas comuns voltadas para indígenas e não-indígenas.