terça-feira, 21 de agosto de 2007

Considerações sobre alguns elementos do Ambiente Urbano

Considerações sobre alguns elementos do Ambiente Urbano
A precariedade existente nos serviços de infra-estrutura urbano é um problema muito sério a ser enfrentado pelas administrações públicas municipais. A poluição dos igarapés que cortam a zona urbana de alguns municípios (ocasionada pela contaminação da água pelos dejetos humanos e resíduos sólidos), a formação de lixeiras (sem nenhum controle, em áreas de grande risco ambiental e, em muito casos, acessíveis à catadores e crianças) agravarão o quadro de doenças de veiculação hídrica (verminose, diarréia, dengue etc.), provocadas por vetores, comprometendo ainda mais a qualidade de vida da população local.
Porém para diminuir os efeitos relacionados a esses fatores são necessárias políticas públicas, objetivando minimizar problemas relativos aos resíduos, provocados pela inadequada coleta, acondicionamento, transporte, tratamento e disposição final dos mesmos; implantar sistema de coleta de esgoto e tratamento da água distribuída a população.

Encaminhamentos & Recomendações

Para dar continuidade ao processo do ZEE-P, é necessário o desenvolvimento de passos adicionais. Estes passos devem aprofundar, consolidar e operacionalizar as propostas, avaliando algumas hipóteses nas quais elas se baseiam e implementar as primeiras ações para a sua realização. Neste sentido, recomenda-se uma série de passos:
Realizar estudos

Foram identificados uma série de estudos necessários para a consolidação do cenário. Para a realização dos estudos, deverão ser procuradas parcerias com instituições de pesquisa, projetos como o PGAI e o setor privado, quando se trata de estudos de interesse para empresas presentes na região ou com interesse de investimento local.

- Estudo sobre potenciais de mercado de peixe beneficiado;
- Estudo socioeconômico e ambiental e sobre capacidade de suporte dos rios e lagos nas áreas indicadas no Anexo 05 – Mapa de Zonas Potenciais para Estudos sobre a Pesca;
- Estudo socioeconômico e ambiental da potencialidade madeireira nas áreas indicadas no Anexo 06 – Mapa de Zonas Potenciais do Setor Florestal;
- Estudos socioeconômicos e ambientais específicos para desenvolvimento da Agricultura Familiar, como indicado no Anexo 07 – Mapa das Zonas Potenciais para o desenvolvimento da Agricultura Familiar;
- Estudos socioeconômicos e ambientais específicos para desenvolvimento da Exploração Mineral, como indicado no Anexo 08 – Mapa de Zonas Potenciais do Setor Mineral.
- Estudos e mapeamento das áreas de ocorrência de camu-camu.
- Aprofundar estudos da cadeia produtiva de cada um dos produtos de forma a viabilizar o aumento da produção, agregação de valor, e exportação do produto.
- Realização de Campanhas de Educação Ambiental

Continuar processo de articulação e negociação.
- Implementação de políticas , instituições e processos como estratégia para melhorar a competitividade dos produtos locais;
- A importância de criar maior consenso possível sobre cenário de desenvolvimento sustentável para garantir a sua implementação;
- Integrar ações dos órgãos fundiários estadual e federal, com apoio do IPAAM na direção da regularização da situação fundiária regional;
- Importância de continuar a articulação do processo com as diversas atividades desenvolvidas na região (Outros projetos como ProVárzea, PDPI, PPTAL, PROMESO, etc.);
- Melhor articulação/integração com atividades desenvolvidas pelas populações indígenas e as respectivas instituições para conseguir um ordenamento integrado do espaço. Isso é de extrema importância na região do Alto Solimões, em função da grande extensão das terras indígenas, diferenças étnicas.